07/04/2025

Como adotar uma estratégia cloud-first e acelerar a transformação digital

por Alexandre Theodoro, Business Solution Director da Faiston

Hoje em dia, apostar na nuvem não é mais uma opção, é uma necessidade para qualquer empresa que queira continuar relevante no mercado. Mais do que uma escolha técnica para a infraestrutura de TI, a nuvem pode ser o grande motor de transformação dos negócios, dando muito mais agilidade tanto no dia a dia quanto no lançamento de inovações.

Não é à toa que o mercado de serviços em nuvem no Brasil deve crescer mais de 20% ao ano, segundo a Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação). Esse crescimento mostra o quão estratégico é adotar uma abordagem cloud-first, principalmente para empresas que não nasceram digitais e precisam correr atrás do prejuízo.

Empresas tradicionais ainda enfrentam algumas dificuldades na hora de migrar para a nuvem. Ao contrário das startups, que já começam suas operações na nuvem, essas organizações precisam lidar com sistemas antigos, mudanças culturais dentro das equipes e preocupações com regulamentos como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Além disso, há sempre a pressão para mostrar resultados rápidos, o que pode tornar a migração ainda mais desafiadora.

Os benefícios são claros: uma pesquisa da Gartner mostrou que empresas brasileiras que adotaram a estratégia cloud-first tiveram um aumento de até 35% na eficiência operacional e reduziram custos em até 30%. Isso sem falar na flexibilidade que a nuvem oferece, permitindo que as empresas ajustem seus recursos conforme a demanda, sem desperdício de investimentos.

Para começar essa transição com o pé direito, é essencial fazer um diagnóstico da infraestrutura atual, entendendo o que precisa ser migrado primeiro. A escolha do fornecedor de serviços em nuvem também é um passo crucial, já que o mercado brasileiro tem diversas opções. Inclusive, muitas empresas optam por uma abordagem híbrida ou multicloud para ganhar mais segurança e flexibilidade.

Segurança e retorno financeiro

Um dos pontos mais importantes ao migrar para a nuvem é a segurança. Segundo dados da Fortinet, 54% das empresas brasileiras que adotam ambientes cloud-first reforçam suas políticas de proteção, incluindo criptografia, monitoramento em tempo real e análise preditiva de ameaças.

E quanto ao custo? Apesar do investimento inicial, a nuvem compensa rápido. Um estudo da McKinsey mostrou que empresas que adotaram a estratégia cloud-first recuperaram o investimento em menos de dois anos, o que é um excelente resultado para os padrões brasileiros.

A estratégia cloud-first é um diferencial competitivo para qualquer empresa que deseja se manter à frente. Com um bom planejamento, escolha adequada de fornecedores, foco na segurança digital e capacitação das equipes, as organizações não só reduzem custos e ganham eficiência, mas também se preparam para um futuro digital cada vez mais desafiador e dinâmico.

Sobre a Faiston

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Legenda: Alexandre Theodoro, Business Solution Director da Faiston
Créditos: Arquivo/Reprodução